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"Existem dois tipos de pessoas: aquelas que realizam e aquelas que criticam.
A crítica é a alternativa de quem não tem nem coragem nem competência para realizar."
Marcos Pontes

O Astronauta Aposentou em 2006?

Atualizado em Dezembro de 2013


A LENDA que te enganou: “O astronauta aposentou após a missão espacial.”

Como surgiu a Polêmica?

A mentira foi plantada por uma jornalista de um grande jornal de São Paulo que espertamente aproveitou-se da repercussão positiva da missão espacial para se autopromover e alavancar sua própria carreira, inventando uma história negativa sobre a imagem do "tal astronauta", o que certamente soaria como um “furo de reportagem” e circularia muito no país, dando a ela visibilidade profissional e gerando mais lucros para seu jornal.

Quais eram as possíveis razões do comportamento antiético da jornalista?

  • Motivo Político:
    • Como já comentado na página de introdução desta seção de Polêmicas, haveria eleições majoritárias em 2006 e a missão espacial criava grande destaque positivo para o governo que tentava reeleição. Portanto, a repórter pode ter sido contratada por adversários políticos do governo para destruir a boa repercussão do evento, atacando a imagem mais exposta e vulnerável naquele momento: a do primeiro astronauta brasileiro.
  • Motivo financeiro:
    • Da mesma forma, conforme também comentado na introdução desta seção de Polêmicas, a repórter/editor podem ter recebido propina para escrever o artigo difamatório.
    • A repórter/editor visavam obter lucros por promoção profissional com a repercussão do “furo de notícia” inventado por ela.
  • Busca de fama:
    • Notícias negativas, mesmo que sejam falsas, especialmente quando o protagonista tem uma forte imagem positiva e ainda imaculada, naturalmente causam espanto e repercutem fortemente na sociedade com grande rapidez. A imprensa sabe muito bem dessa característica humana e a repórter usou disso possivelmente para se autopromover e buscando seus "5 minutos de fama" por conta de difamar a imagem positiva de uma personalidade "recém-surgida" no país.

O que a repórter usou para criar a calúnia?

  • O Comandante da Aeronáutica determinou que eu fosse transferido para a Reserva Militar por motivos administrativos internos previstos pelo código militar e de interesse da Força Aérea.
  • Conforme a lei, a sua decisão foi Publicada no Diário Oficial.
  • A astuta jornalista, sem qualquer escrúpulo, distorceu o fato escrevendo que eu havia aposentado da Aeronáutica para cobrar por palestras.
Conheça agora OS FATOS:

1. Você se aposentou?

  • Não. Fui apenas transferido para a Reserva Militar, o que nada ter a ver com minha função de astronauta, que é CIVIL.
  • Continuo à disposição do Brasil, como único Astronauta Profissional do País, aguardando escalação para meu segundo voo espacial pelo governo brasileiro (Ofício da Agência Espacial Brasileira}.
  • Além da função de astronauta possuo diversas outras, todas em plena atividade. Veja minhas atividades atuais.

2. Você não queria dar “baixa militar” para ser palestrante?

  • Não.
  • Na verdade, eu não queria ser transferido para a reserva militar. Ficar na ativa seria mais confortável para mim, mas a legislação militar não permitia que eu fosse promovido ao posto de Coronel.
  • Assim, o Comandante da Aeronáutica determinou a minha transferência para a reserva militar em 2006 como Tenente Coronel para cumprir a legislação militar e por interesse maior da Aeronáutica e do Brasil (Assista depoimento do Major-Brigadeiro Telles Ribeiro, Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica em 2006).

3. Como foi que o Comandante comunicou a decisão dele sobre a sua Reserva Militar?

  • Tivemos uma reunião na Base Aérea de Santa Cruz, durante a comemoração do Dia da Caça, em abril de 2006.
  • Ele me explicou as razões da necessidade da minha Transferência para a Reserva Militar e o porquê essa decisão era importante para a Força Aérea e para o Brasil, através das possibilidades ampliadas de minha atuação técnica, administrativa e política para o país como militar da Reserva.
  • Na sequência, eles já tinham todos os papéis prontos, incluindo a minha contagem de tempo de serviço, faltando apenas que eu assinasse um requerimento (no caso, é necessário que o processo inicie com um requerimento do militar) de solicitação de reserva.
  • A assinatura foi feita algumas semanas depois, no Comando, em Brasília, em conjunto com o Comandante que assinou em seguida, aprovando conforme interesse da Aeronáutica e selando sua decisão administrativa.

4. Como você se tornou palestrante motivacional?

  • A ideia de me tornar um palestrante me foi dada pela própria jornalista que iniciou a polêmica.
  • Quando ela inventou que eu havia ido para a reserva militar para dar palestras, ela não só me deu a ideia, mas também gerou uma enorme propaganda gratuita inicial para eu começar nessa nova atividade profissional.
  • Isto é, ao ver a notícia na imprensa, muitas empresas inteligentes e sensatas passaram a me convidar profissionalmente para eventos e palestras, assim como faziam com outros profissionais de sucesso que já eram palestrantes. Isso foi providencial para mim, que passava por uma situação financeira difícil exatamente naquele momento devido a ter sido transferido para a reserva com um terço do meu salário.
  • Assim, uma pedra atirada em mim pela jornalista, através da maldade da notícia, transformou-se em matéria prima para que eu construísse algo de produtivo e útil para mim e para centenas de empresas e instituições no Brasil. Deus sabe bem o que faz, e escreve certo por linhas tortas.

5. Se você quisesse “dar baixa”, o Comando seria obrigado a transferi-lo para a reserva?

  • Claro que não.
  • O militar pode apenas pode solicitar a reserva militar, mas a decisão é sempre do Comando Militar, que pode negar a solicitação se não forem cumpridos os requisitos ou se a transferência para a reserva do militar não for de interesse da Aeronáutica.
  • No meu caso, não havia escolha ou desejo próprio. Devido à situação administrativa, o Comandante determinou que eu fosse para a reserva.

6. Mas “Reserva Militar” não é mesmo que “aposentado”?

  • Não. Esse é um erro comum de interpretação, mas tecnicamente são coisas diferentes.
  • Segundo o artigo 96 do Estatuto dos Militares o militar da reserva, como o nome diz, continua ligado administrativa e operacionalmente à Força Armada respectiva e poderá ser acionado para o serviço ativo a qualquer momento, segundo interesse do País.
  • Art. 96 - Parágrafo único.
    A transferência do militar para a reserva remunerada pode ser suspensa na vigência do estado de guerra, estado de sítio, estado de emergência ou em caso de mobilização.

  • O militar só se aposenta realmente quando da passagem para a “Reforma Militar”, o que acontece para um militar do meu posto, Tenente Coronel Aviador, aos 64 anos, conforme o artigo 106 do Estatuto dos Militares. Portanto, minha aposentadoria militar tem data marcada: 11 de março de 2027.
  • Art . 106.
    A reforma ex officio será aplicada ao militar que:
    I - atingir as seguintes idades-limite de permanência na reserva:
    b) para Oficial Superior, inclusive membros do Magistério Militar, 64 (sessenta e quatro) anos;

7. Ao ser transferido para a reserva militar, você não foi aposentado da carreira de astronauta?

  • Absolutamente NÃO.
  • A carreira de astronauta é CIVIL e não tem absolutamente nada a ver com a carreira militar. Raciocine:
    • O Programa Espacial Brasileiro, ao qual eu sou ligado como astronauta, é um programa da Agência Espacial Brasileira (AEB).
    • A Agência Espacial Brasileira (AEB) é uma organização CIVIL ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), não ao Ministério da Defesa (MD).
    • Da mesma forma, a NASA é uma organização CIVIL.
    • A Estação Espacial Internacional (ISS) é um projeto inteiramente CIVIL e com fins pacíficos.
    • O Brasil é signatário do Acordo Internacional de Uso Pacífico do Espaço Exterior.
  • Sendo uma carreira CIVIL, existem muitos astronautas e cosmonautas que vieram de carreiras civis e outros que vieram da carreira militar e foram transferidos para a reserva, como eu.
  • Por exemplo, nenhum dos meus companheiros de missão espacial é militar da ativa, enquanto, obviamente, continuam sendo astronautas/cosmonautas "da ativa". Todos são ou civis ou militares da reserva: Jeff Williams e Bill McArthur são Coronéis da Reserva do Exército Americano; Valery Tokarev é Coronel da Reserva da Força Aérea Russa e Pavel Vinogradov sempre foi civil (engenheiro de software).
  • Ou seja, o meu caso não é diferente dos deles, a partir do momento que eu fui selecionado, por concurso público, para ser o único astronauta brasileiro, em JULHO DE 1998 (há mais de 15 anos), tive de deixar as funções militares da ativa para assumir a carreira civil de astronauta que tenho até hoje.
  • Isto é, tecnicamente, estou fora das atividades militares há muitos anos, desde 1998. Isso foi parte da razão administrativa, conforme a legislação militar, que obrigou a Aeronáutica a determinar minha transferência para a reserva em 2006.

8. Qual legislação militar obrigou a sua transferência para a reserva?

  • O Regulamento de Promoções da Aeronáutica (REPROA - DECRETO Nº 89.509, DE 03 DE ABRIL DE 1984), no seu artigo 12, diz:
  • Art. 12 - São condições peculiares de acesso, no Quadro de Oficiais Aviadores:
    VI - ao posto de Coronel:
    1 - Possuir o Curso de Estado-Maior ou o Curso Superior de Comando, todos da ECEMAR (Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica).

  • Portanto, como eu já estava na NASA, a serviço do Brasil, fora das funções militares, na função civil de astronauta, desde Agosto de 1998, sem poder deixar meu posto em Houston, eu não pude fazer o curso da ECEMAR com a minha turma (duração de 1 ano no Rio de Janeiro).
  • Assim, de acordo com a lei, eu não tinha os requisitos para ser promovido do posto de Tenente Coronel Aviador ao posto de Coronel Aviador. Ou seja, no meu caso, o posto máximo possível na Aeronáutica seria de Tenente Coronel, que foi o posto que atingi.

9. Você não poderia fazer o curso da ECEMAR “atrasado” com relação à sua turma?

  • Para isso eu teria que abandonar a função civil de astronauta, ficar um ano no Rio de Janeiro e concluir o curso antes de “levar carona” da próxima turma (algum oficial mais moderno ser promovido ao posto de Coronel antes que eu tivesse as qualificações para ser promovido).
  • Nesse caso, supondo que eu conseguisse, a Aeronáutica ganharia mais um Coronel aviador, entre centenas deles, mas o Brasil perderia seu Único Astronauta.
  • Portanto, o Comandante da Aeronáutica acertadamente julgou ser muito mais inteligente e eficiente para a Aeronáutica e para o Brasil me transferir para a reserva militar.

10. Da sua Turma da Academia Militar, você foi o único que foi transferido para a Reserva Militar pela Aeronáutica? Todos os outros continuam no serviço militar Ativo?

  • Claro que não. Eu não sou exceção dentro da Aeronáutica.
  • Dos 122 avidores que se formaram comigo, na minha turma, na Academia da Força Aérea, temos atualmente 13 oficiais na Ativa (cerca de 10%). Eles estão no posto de Brigadeiro do Ar. Os 109 restantes (90%) já foram transferidos, como eu, para a Reserva Militar.

11. Por que a Aeronáutica tinha interesse que você fosse transferido para a Reserva Militar?

  • Na ativa eu era apenas mais um Tenente Coronel. Além disso, eu não tinha mais aplicação militar operacional, pois não tinha possibilidade legal de ser promovido a Coronel e não tinha experiência de comando militar.
  • A função de astronauta e seus desdobramentos nas áreas social, técnica e política estão muito acima das limitações do meu posto militar de Tenente Coronel. Na ativa isso causa conflitos de hierarquia entre oficiais de posto mais alto que o meu, o que seria um problema para o Comandante. Já na reserva militar, posso assumir cargos e funções civis muito acima do meu posto militar e poder, assim, sem qualquer problema para a hierarquia na Aeronáutica, contribuir mais efetivamente com o meu conhecimento e experiência adquiridos na minha função de astronauta para o desenvolvimento de organizações e projetos da Aeronáutica e do país.
  • No Brasil, a minha aplicação de maior valor é na área institucional, técnica e política para defender os interesses da força. Para isso, é muito melhor estar na reserva, pois as restrições das leis aplicadas aos militares da ativa restringem completamente as atividades nessas áreas.
  • Na reserva militar posso participar, sem restrições, de projetos e programas técnicos no país e no exterior e traduzir esse conhecimento para projetos da Aeronáutica e de outros setores do Brasil, como Educação, Defesa, Ciência e Tecnologia em geral.
  • Na reserva militar posso criar e participar de organizações privadas e de terceiro setor, como Empresas , Associações, Institutos, Fundações, etc., que desenvolvem atividades de interesse estratégico para a Aeronáutica e para o Brasil.
  • Na reserva militar posso exercer cargos políticos e efetivamente liderar organizações e setores do governo, defendendo os interesses dos projetos e programas da classe militar, assim como dos profissionais, programas e projetos do setor de aviação civil, espaço, ciência, tecnologia, defesa, segurança, educação e outras de grande importância estratégica e social.
  • Na reserva militar posso exercer funções junto a instituições internacionais em importantes causas mundiais. Por exemplo, ser embaixador da ONU e ajudar no desenvolvimento social, econômico e preservação ambiental de regiões em mais de 190 países, representando uma “contribuição da Aeronáutica do Brasil” para o mundo.

12. O que aconteceria se o Comandante da Aeronáutica não tivesse determinado a sua transferência para a reserva em 2006?

  • Eu não poderia ser promovido a Coronel com o restante da minha turma.
  • A próxima turma seria promovida a Coronel, enquanto eu ainda era Tenente Coronel e, portanto passariam de mais modernos a mais antigos do que eu (eu levaria “carona” na promoção).
  • Para mim, nas minhas funções civis de astronauta, a situação seria confortável apenas durante um ou dois anos, enquanto eu não tivesse que sair compulsoriamente da Aeronáutica por não ter sido promovido.
  • Caso eu abandonasse a função de astronauta para voltar à estrutura militar, eu não poderia comandar nenhuma unidade operacional da Aeronáutica por não ter os requisitos necessários. Portanto, eu teria que ser “encostado” em alguma função burocrática.
  • O Brasil perderia seu Único Astronauta e eu não seria útil para a Aeronáutica como militar da ativa.
  • Provavelmente, logo após a saída compulsória da Aeronáutica, chateado com o descaso com o meu potencial profissional com astronauta pelo Brasil, eu aceitaria um convite de trabalho no exterior.

13. Por outro lado, quais foram os resultados da decisão do Comandante da Aeronáutica em te transferir para a Reserva Militar, em 2006?

  • Do ponto de vista pessoal:
    • Não tive de passar pelo “vexame profissional” de “levar carona” na promoção, ultrapassado pelas turmas mais modernas e sair compulsoriamente da Força.
    • Contudo, com a transferência para a reserva, meu salário foi reduzido a um terço. Isso foi ruim para mim financeiramente, mas as conseqüências para o Brasil foram muito boas, como indicado abaixo.
    • Para prover o sustento de minha família, tive que desenvolver novas atividades profissionais em áreas como educação, coaching, palestras, consultoria técnica, turismo, gerenciamento de projetos, etc.
    • As dificuldades e necessidades da nova situação me ajudaram a desenvolver mais competências pessoais e profissionais como resiliência emocional, habilidades políticas, habilidades gerenciais, relações internacionais, etc.
  • Do ponto de vista da Aeronáutica:
    • Houve redução de custos com a redução do meu salário.
    • Na reserva, pude continuar a crescer em experiência e conhecimento profissional sem as restrições da legislação militar da ativa, o que significa potencial cada vez maior de meu uso para projetos e programas de interesse da Aeronáutica.
    • Na reserva, eu posso participar da Política Nacional e defender os interesses da Força Aérea e dos militares em geral.
    • Ainda sobre o potencial político, na reserva posso assumir cargos importantes no governo que podem influenciar direta e positivamente os interesses da Aeronáutica e outras Forças Armadas.
    • Como astronauta, oriundo da Força Aérea Brasileira, levo a imagem da Aeronáutica positivamente para organizações e instituições de altíssimo gabarito internacional, como NASA, ONU, etc.
  • Do ponto de vista do programa espacial:
    • Com a transferência para a Reserva Militar em 2006, pude continuar normalmente com a minha função CIVIL de astronauta sem qualquer interrupção, permanecendo à disposição do Brasil como Único Astronauta Profissional do país, completamente treinado e aguardando escalação para a minha segunda missão espacial pelo governo brasileiro.
    • Posso representar o Brasil com uma imagem respeitada na comunidade internacional científica do setor espacial
    • Na reserva, pude continuar a crescer em experiência e conhecimento profissional sem as restrições da legislação militar da ativa, o que significa potencial cada vez maior de meu uso para projetos e programas de interesse do Programa Espacial Brasileiro.
    • Na reserva, posso participar da Política Nacional e defender os interesses do Programa Espacial Brasileiro e de outros setores de Ciência e Tecnologia do Brasil.
    • Ainda sobre o potencial político, na reserva posso assumir cargos importantes no governo que podem influenciar direta e positivamente os interesses do Programa Espacial Brasileiro e de outros setores de Ciência e Tecnologia do Brasil.
    • Como astronauta do Programa Espacial Brasileiro, levo a imagem da Brasil positivamente para organizações e instituições de altíssimo gabarito internacional, como NASA, ONU, etc.
  • Do ponto de vista do Brasil:
    • Na Reserva Militar pude criar legalmente, sem ferir qualquer lei militar, a Fundação Astronauta Marcos Pontes e outras instituições e projetos de importância técnica e social para o país.
    • Posso representar o Brasil com uma imagem respeitada na comunidade internacional científica do setor espacial
    • Na reserva, pude continuar a crescer em experiência e conhecimento profissional sem as restrições da legislação militar da ativa, o que significa potencial cada vez maior de meu uso para projetos e programas de interesse do Programa Espacial Brasileiro.
    • Na reserva, posso participar da Política Nacional e defender com propriedade os interesses sociais da população brasileira em setores estratégicos como Educação, Ciência, Tecnologia, Defesa, Saúde, Segurança, etc.
    • Na Reserva Militar, pude participar intensamente e sem restrições de atividades sociais para promoção da Educação e motivação de jovens para as carreiras de ciência e tecnologia.
    • Na Reserva Militar, posso atuar profissionalmente junto a empresas e organizações brasileiras para trazer meu conhecimento e experiência profissional para o desenvolvimento de diversos setores no Brasil.
    • Como Astronauta Brasileiro, posso levar a imagem da Brasil positivamente e defender os interesses do país perante organizações e instituições de grande importância, como ONU.

14. Finalmente, como está sua relação com a Aeronáutica e os militares? A ideia do Comandante de te transferir para a Reserva, no final das contas, funcionou?

  • Minha relação com a Aeronáutica e todas as Forças Militares sempre foi excelente e se tornou ainda mais intensa e produtiva depois da Reserva Militar, já que hoje posso fazer muito mais por TODOS os militares e civis deste país.
  • Observe que neste ano estamos "ampliando esta parceria" ainda mais, passando a incluir minha participação mais ativa no setor politico nacional, cenário que eu sempre evitei. Veja, por exemplo, a reportagem recente (fevereiro 2014) da Revista "Isto É", que trata exatamente sobre esse Fato. Como já vimos acima, este é apenas um exemplo de ações que agora são possíveis por eu estar na Reserva.
  • Ou seja, em resumo, a decisão do Comandante em 2006 foi muito difícil e penosa para mim, e acredito para ele também, mas foi sábia.

15. Você está feliz?

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